7 de fevereiro de 2009

o corpo habita em mim.
eu sou nele
o gesto
o instante infinito
a alma
a idade do sempre;
dissolvida entre terra e céu
caminhos meios de alma e pele.
eu sou
as asas dos braços
que não terminam vertiginosamente na ponta dos dedos.
eu sou
as asas
que vêm lá de dentro e pulsam à velocidade do meu querer
pelo meu corpo inteiro
como o ar que respiro.


Rita Assis

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